Cresce violência contra profissionais motociclistas e empresas de apps fogem de suas responsabilidades sociais abandonando os trabalhadores

Atualmente, motoboys, motoentregadores, mototaxistas e até ciclistas profissionais, têm sido vítimas e alvos de injustiças como a ocorrida recentemente em São Paulo – capital, em que um aposentado e seu filho atacaram covardemente e bateram no trabalhador motociclista que apenas executava mais uma entrega, inclusive atirando com arma de fogo, o que poderia ter causado uma grande tragédia.

Não é de hoje que isso vem acontecendo com os trabalhadores que executam serviços de entrega de pequenas mercadorias e transportes de , assim como também não é um fato isolado, já que relatos de profissionais do setor aparecem em todo Brasil.

É cliente que agrediu fisicamente porque o trabalhador demorou a entrega, ou porque ele não subiu até o apartamento, ou não trouxe o pedido correto, entre outras situações.

E as empresas de aplicativos, que deveriam zelar pelo bem estar destes trabalhadores, o que fazem? Abandonam ou fogem de suas responsabilidades sociais sob qualquer pretexto.

Geralmente não ouvem as queixas dos entregadores,  não os defendem e acham muito mais prático bloqueá-los nos sistemas se, muitas vezes dar o direito à defesa.

Estas empresas precisam respeitar os entregadores, seja ele de qual setor for. Precisam enxergar que atrás de cada entrega tem trabalhadores que executam seus serviços sob forte stress e tensão, já que trabalham muito para ganhar pouco.

Estas empresas devem parar de inventar histórias fantasiosas para população e governos e, de fato, assumirem seus papéis de responsáveis solidários por tudo que acontece com os trabalhadores, assim como dar um fim a precarização no setor que começaram e insistem em levar adiante.

Estas empresas devem entender que os profissionais motociclistas e ciclistas são categorias regulamentadas por leis federais e municipais e merecem respeito, além de dignidade.

 

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