CET perde prazo dado pela Senatran para ampliação da Faixa Azul em SP

Uma das políticas públicas para motociclistas que mais salvou vidas, a Faixa Azul, acaba de levar um banho da água fria porque à Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, perdeu o prazo, que terminou dia 5 de agosto, dado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) de um ano para ampliação do projeto, que agora, terá de aguardar nova autorização e sujeitar-se a uma série de burocracias para poder seguir adiante.

Sucesso absoluto nas Avenidas 23 de Maio e Bandeirantes onde zerou mortes de motociclistas, a Faixa Azul na capital estava em estudo para via segregada nas Marginais Tietê e Pinheiros, além da implantação na Avenida Santos Dumont, Avenida Tiradentes, Avenida Rubem Berta e Avenida Prestes Maia.

A Faixa Azul atualmente é a melhor solução e instrumento prático para preservar vidas de motociclistas. A presença dela nas principais vias públicas da cidade poderia evitar uma morte por dia.

Para se ter uma ideia da importância da Faixa Azul, em média morrem 500 motociclistas por ano em São Paulo, além da alta internação por sequelas muitas vezes permanente no motociclista ou garupa.

Só no primeiro semestre de 2023 foram registradas 206 mortes de motociclistas, sendo só no mês de julho na cidade, 42 mortes, apontando aumento de mais de 40% em relação ao ano passado no mesmo período, revelou estatística do Infosiga.

Segundo a Senatran, a autorização para ampliação em caráter experimental dada à CET venceu e deverá ser renovada obedecendo todos os requisitos da autorização anterior, o que poderá levar um tempo e custar muitas vidas de motociclistas no caótico trânsito paulista.

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