Associação de fachada criada por motoboys serve propósitos da Loggi



A Loggi não conseguiu dobrar o SindimotoSP, que denunciou a empresa para o Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por precarização das relações trabalhistas. As denúncias do sindicato acabou gerando multa milionária aplicada pelo MTE na Loggi e Rapiddo. 



Na época das denúncias, a Loggi em consenso com o SindimotoSP e o próprio MTE, criou comitê (com reunião oficial em 7/12/2016) para analisar as reivindicações dos trabalhadores motociclistas em aplicativo, mas em pouco tempo desfez o grupo sem explicações. Nesse comitê estavam Edgar Francisco da Silva, o Gringo, Robson de Souza, além de outros.

Pela falta de compromisso da Loggi com a categoria e com o próprio comitê, os membros desse grupo pediram que o SindimotoSP auxiliasse na formação de um sindicato que pudesse bater de frente com a empresa, assim, surgiu o SindimotoappSP. Porém, tempos depois, de forma muito estranha, os diretores eleitos por aclamação pelos próprios companheiros motoboys começaram a renunciar e, assim, deixar os motoboys de aplicativo na mão.

Agora, do nada, surge a AMABR, associação que representa os motoboys de aplicativos, que tem como presidente o próprio Gringo e o Robson de Souza como diretor. A impressão que essa associação passa é que não negocia com a Loggi, mas parece ser conduzida.

Assim, várias perguntas ficam no ar para essa diretoria como, porque não abrem os extratos de pagamento que recebem da Loggi como fazem os demais motoboys em grupos de aplicativo? Como pode essa diretoria reivindicar direitos para os trabalhadores se recebem pagamento da própria empresa?


Lembramos que os motociclistas que reivindicaram direitos e aumentos antes deles foram desligados da plataforma e não podem mais fazer corridas para ela. Estranho isso não? É para no mínimo, se pensar…

Leia aqui matéria sobre fundação do sindicato de app – clique aqui



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