Estado de SP soma 1.011 mortes de motociclistas em acidentes de trânsito entre janeiro e maio de 2024; número é o maior para o período desde 2015

Desde o ano de 2015 não havia registro de aumento do número de mortes envolvendo motociclistas, como aconteceu nos primeiros 5 meses de 2024.

Em parte, o alto número de motocicletas circulando nas ruas do estado paulista, devido a facilidade de compra, entre outras questões, também fez aumentar às mortes envolvendo motociclistas, chegando a 1.011 – de um total geral de 2.441 óbitos que incluem pedestres, ciclistas e motoristas – segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgados pelo Infosiga.

Segundo especialistas em mobilidade urbana, essas mortes que envolvem motociclistas, no caso dos entregadores de app, acontecem pelo fato dos condutores não possuírem nenhuma formação para entrega de mercadorias e alimentos, por exemplo, ou falta de conhecimento de pilotagem em grandes centros urbanos.

Para o presidente do SindimotoSP, da Febramoto e do Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys, Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, o fato abrange desde o comportamento do motociclista, passando pela melhoria das vias, com a sinalização correta, velocidade regulada, conscientização para reduzir a velocidade, entre outras situações, para mudar esse cenário.

“Também a regulação da remuneração por parte desses trabalhadores que sobrevivem em cima da moto se faz fundamental para diminuição dessa tragédia, porque eles não podem ser submetidos a um sistema que os empurra para uma roleta russa”, afirma.

Para mudar esse quadro e em sua defesa, o Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), alegou que, desde o início de 2023, realizou 14 campanhas educativas para aumentar a segurança viária e conscientizar a população e que promove operações de prevenção e conscientização contra direção perigosa combinada ao consumo de álcool.

Imagem – redes sociais

 

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