Associação do Gringo e Loggi defendem corridas para placas vermelhas e cinzas dividindo à categoria

Aqui é possível ver o Gringo junto com o SindimotoSP e companheiros motociclistas em local aberto e com testemunhas reivindicando os direitos dos motocas de aplicativo.

O Robson também fez uso diversas vezes da palavra em manifestações do SindimotoSP contra a Loggi. 


Sem experiência e sem conhecimento, a nova associação do presidente Gringo e sua diretoria quer abrir mão da regulamentação do motofrete Lei Federal 12009 que define uso das placas vermelhas para exercício da profissão de motoboy na capital São Paulo. Isso é no mínimo incoerente para quem já defendeu união da categoria e manutenção de direitos.

O desejo da Loggi (com parecer positivo da associação) é dividir as corridas para quem tem placa vermelha e quem tem placa cinza, pois, quanto mais mão de obra para ela melhor, não importa se é regulamentada ou não. Pode ser que a intenção da empresa é trazer os que ganham menos para depois tirar das plataformas os que ganham mais como ela já fez no passado quando atraiu milhares de motoboys experientes para crescer no setor e depois foi eliminando um a uma até ficar os que se contentam ganhando menos, mesmo trabalhando mais…

Essa associação e a Loggi confundem os motoboys e criam outros artifícios, como brindes e serviços, para não mexer nos preços da corrida, que antes era R$ 22,90 e agora é R$ 12,00, queda de mais da metade do valor. Essa associação não reivindica a volta dos valores pagos para os trabalhadores antigamente, por exemplo, mas concorda com tudo mais.

O estranho nessa história, é o Gringo e Robson concordando com isso quando no passado fizeram manifestação contra a Loggi, estiveram com o SindimotoSP em reuniões com o MPT e MTE buscando direitos e até, fundaram um sindicato que, tempos depois, renunciaram sem dar maiores explicações para os motoboys que os elegeram.

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