Governo federal traz de volta DPVAT criando mais um custo para trabalhadores motociclistas; ação contribui para precarização do setor de motofrete

Os deputados federais, sendo 38 do estado de São Paulo, aprovaram Projeto de Lei do presidente Lula, que traz de volta a obrigatoriedade do pagamento do DPVAT. O valor pode ficar entre R$ 250 a R$ 500, segundo especialistas que atuam na área financeira / fiscal – impostos.

E assim, mais uma vez, quem pagará a conta pela suposta falta de dinheiro do governo federal são os trabalhadores, no caso desse imposto, os motociclistas.

O setor de motofrete – Delivery vive a maior precarização da história, com entregadores passando fome, sendo explorados pelas empresas de aplicativos e vendo seu único bem, a motocicleta, ser presa nos comandos diários da Polícia Militar paulista, porque não conseguem sequer trocar um pneu ou atualizar a documentação por falta de dinheiro, já que, com o que ganha no final de um mês com longas jornadas de trabalho, mal consegue pagar suas contas básicas ou garantir um mínimo de alimentação para sua família.

O governo federal deve iniciar uma reforma administrativa urgente para enxugar a “máquina federal” e modernizar o modelo de administração pública do país para economizar e não criar mais impostos para os trabalhadores.

Agora, com a aprovação dos parlamentares, o PL vai para o Senado, volta para à Câmara e segue para aprovação do presidente Lula.

Dos 61 parlamentares paulistas presentes na votação do retorno do DPVAT, 38 se posicionaram favoravelmente à recriação do tributo, enquanto 23 foram contrários.

Veja abaixo quem são os parlamentares que votaram SIM pela volta do DPVAT.

Alberto Mourão (MDB)
Alencar Santana (PT)
Alex Manente (Cidadania)
Alfredinho (PT)
Antonio Carlos Rodrigues (PL)
Arlindo Chinaglia (PT)
Bruno Ganem (Podemos) –
Carlos Sampaio (PSD)
Carlos Zarattini (PT)
Celso Russomanno (Republicanos)
Cezinha de Madureira (PSD)
Ely Santos (Republicanos)
Erika Hilton (PSOL)
Fausto Pinato (PP)
Guilherme Boulos (PSOL)
Ivan Valente (PSOL)
Jilmar Tatto (PT)
Jonas Donizette (PSB)
Juliana Cardoso (PT)
Kiko Celeguim (PT)
Loreny (Solidariedade)
Luiz Carlos Motta (PL)
Luiza Erundina (PSOL)
Maria Rosas (Republicanos)
Mauricio Neves (PP)
Nilto Tatto (PT)
Orlando Silva (PCdoB)
Paulo Alexandre Barbosa (PSDB)
Professora Luciene Cavalcante (PSOL)
Renata Abreu (Podemos)
Rodrigo Gambale (Podemos)
Rui Falcão (PT)
Sâmia Bomfim (PSOL)
Saulo Pedroso (PSD)
Tabata Amaral (PSB)
Vicentinho (PT)
Vinicius Carvalho (Republicanos)
Vitor Lippi (PSDB)

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