SindimotoSP apoia manifestação e paralisação de entregadores do iFood por melhores condições de trabalho

O SindimotoSP apoiou e acompanhou hoje (21) uma paralisação geral dos entregadores do iFood devido ao sistema de remuneração de entregas que só rebaixa os valores repassados aos trabalhadores e beneficia a própria empresa.

Não é de hoje que o iFood, que monopoliza o setor Delivery, desrespeita o trabalhador promovendo a pior precarização trabalhista jamais vista na categoria.

Isto se deve  a questões relacionadas às leis trabalhistas e o descumprimento das convenções coletivas do setor de motofrete assinado pelos sindicatos.

As empresas de aplicativo, em especial o Ifood, estão na contramão desta discussão.

Por isso vale ressaltar que o STF antes de tomar qualquer decisão superficial, tem que se aprofundar no tema, como já é feito pelo Judiciário Trabalhista. 

No ato que aconteceu durante a manhã e parte da tarde, os entregadores também reivindicaram melhores condições de trabalho, como jornada menor, pagamento de hora logada,  aluguel da moto, periculosidade e outros benefícios trabalhistas.

Um motoboy que não quis se identificar  disse que o iFood está de brincadeira.  “Eles ficam alterando premiação de rotas, rebaixam o valor das entregas, não dão nenhum benefício e ficam cada vez mais bilionária”, disse em tom de desabafo.

Também não pagam direitos trabalhistas,  fogem de suas responsabilidades sociais,  abandonam os trabalhadores em caso de acidente e nega-se a sentar com sindicatos para discutir,  pelo menos, uma remuneração mínima.

Ano passado, depois de serem intimados pelo governo federal para discutir a situação dos entregadores,  apresentou uma proposta ridícula que foi rechaçada veementemente pelo SindimotoSP,  que estava no grupo de representantes dos entregadores.

Hoje, na paralisação que ocorreu em shoppings, restaurantes,  redes de restaurantes,  pizzarias e outros estabelecimentos,  os entregadores afirmaram que continuarão com as paralisações até serem ouvidos.

O SindimotoSP apoia a iniciativa e vem dando voz aos trabalhadores denunciando no Ministério Público do Trabalho e outras instâncias do Judiciário Trabalhista.

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