Presidente Gil defende trabalhadores do motofrete em super entrevista para a Liga dos Motoboys

O presidente do SindimotoSP e da Febramoto Gil começou contando a história de sua entrada no movimento sindical e também falou da precarização do setor promovida pelas empresas de aplicativos. Abordou ainda a segurança no trânsito e que, desde 2008, está a frente do sindicato participando de todas as discussões em âmbito municipal, estadual e federal.

Na entrevista, defendeu que o trabalhador deve estar no sindicato dos motoboys porque fortalece a categoria e que empresas, principalmente as de aplicativos, sempre dizem que sindicato não serve para nada, que existe só para tirar dinheiro, etc. Essa é uma mentira que as empresas colocaram na cabeça de muitos entregadores.

Achar que o sindicato não serve para nada é errado porque é justamente o sindicato que defende os trabalhadores. Se hoje existem direitos trabalhistas, que inclusive quem trabalha como MEI vai buscar na justiça quando é demitido sem justa causa pelas empresas de aplicativos, é justamente com as conquistas do sindicato que reivindica seus direitos.

Para se ter uma ideia, os entregadores que são enganados pelas empresas de aplicativos com falsa sensação de autonomia, vivem situação precária, sem aumento de salário há 7 anos, enfrentando longas jornadas de trabalho, abandonados em caso de acidentes e não conseguem mudar absolutamente nada porque não tem força, já que estas empresas acabam manipulando pequenos grupos, como já provado pela imprensa geral, e tiram força de qualquer movimento ou greve.

Já o sindicato dos motoboys de São Paulo, leva empresas para o Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e outras instituições do Judiciário e elas tem que obedecer. Veja como exemplo, os trabalhadores em regime de CLT têm piso mínimo salarial, aluguel de moto, adicional de periculosidade, férias, 13º, fundo de garantia, seguro desemprego, cesta básica, seguro de vida, entre outros benefícios, enquanto os entregadores não tem absolutamente nada e ainda pagam todos os custos para trabalhar.

Para assistir a entrevista na íntegra e conferir outros assuntos abordados, clique aqui.

 

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