SP registra aumento de 27,6% nos roubos e furtos de motocicletas nos primeiros quatro meses de 2023 em relação ao mesmo período de 2022

A alta nesse tipo de ocorrência foi relatada conforme dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, que indica ser os modelos de baixa cilindrada como os preferidos dos ladrões.

As vítimas são, em sua maioria, os motoboys e trabalhadores dos serviços de delivery, que são os principais compradores desse tipo de moto.

Entre janeiro e abril de 2023, foram registrados 14.408 casos de roubos e furtos de motos, contra 11.295 no primeiro quadrimestre de 2022. Desses casos, 66,57% se referem a furtos (quando não há emprego de força ou ameaça) e os restantes 33,43%, a roubos (quando após ameaça ou uso de força, os assaltantes levam à motocileta).

No ano passado, os roubos aconteceram com maior concentração de eventos no meio da semana, destaque para as terças (17,19%), quartas (17,59%) e quintas (17,93%).

O horário preferido pelos bandidos para praticar o crime foi à noite (50,03%), seguido da tarde (18,14%), manhã (15,98%) e madrugada (15,70%).

Já os furtos apresentaram um cenário diferente, apesar de a maioria também ter sido cometido à noite (29,77%), o segundo horário com mais ocorrências foi pela manhã (22,69%), seguido da tarde (20,20%) e de madrugada (17,28%).

Entre os 10 bairros com maior registro de furto, cinco estão na Zona Sul da capital, três no Centro, e dois na Zona Oeste. No caso de roubos, a predominância foi na Zona Leste, com seis bairros entre os 10 que registraram mais boletins, seguida pela Zona Oeste.

Enquanto isso, os motociclistas seguem sendo parados em comandos e blitz, as vezes duas, três vezes num dia.

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