SindimotoSP trata demandas do motofrete com Detran.SP; apreensão de motos por conta de pneu foi a principal

O sindicato dos motoboys de São Paulo conversou, nesta sexta-feira (7), com a diretoria da instituição sobre o excesso de blitzes que tem ocorrido em toda capital, principalmente pela enorme quantidade de apreensões por conta do pneu.

Para a Polícia Militar, o pneu quando na marca TWI (meia vida), está irregular e deve ter a motocicleta retirada de circulação, o que o SindimotoSP entende como equívoco porque ele ainda não oferece risco a segurança do motociclista segundo estudos técnicos e, que o oficial deveria cumprir antes da moto subir no guincho, o que permite o Artigo 270 da Código de Trânsito Brasileiro, ou seja, a infração ser corrigida na hora.

Porém, não é isso que acontece, e o que se percebe é uma intensa perseguição contra os motociclistas. Até porque a própria Polícia Militar não aplica o mesmo peso e medida em situações de irregularidades, como fiscalizar pancadões de fim de semana que concentram quase 100% de motos roubadas, não vai para as vias públicas da capital apreender ônibus e caminhões, de grandes empresas de transportes, que andam com pneus “carecas”, entre outras situações.

O SindimotoSP ainda na reunião, tratou de demandas essenciais para os motofretistas, como os bloqueios diversos, requalificação da categoria com o Curso 30 Horas Obrigatório do Contran, diminuição do prazo das motos no pátio, e outras questões.

O sindicato ainda solicitou que o Detran.SP também adote postura educativa, não só punitiva, com a categoria. Em contrapartida, pelo menos por enquanto, a instituição se comprometeu em diminuir o prazo da liberação do ofício para a moto ser retirada do pátio em até 24 horas.

Na segunda-feira (10) o SindimotoSP irá se reunir com o CPTrans no batalhão da Polícia Militar no Brás.

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