Parceria do iFood e Polícia Militar discrimina motoboys em SP e RJ
A empresa promove discriminação dos motoboys em São Paulo e Rio de Janeiro com um acordo de cooperação firmado com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, para liberar mais rápido os entregadores da empresa que forem parados em blitz e, assim, não atrasar os pedidos.
Mais uma vez, o iFood encontra uma forma para garantir seu negócio milionário em detrimento da categoria, pois, quem não é da empresa, tem que se sujeitar a todos os procedimentos da PM, que aqui em São Paulo continua com a Operação Sufoco.
O que deixa dúvidas é que a empresa criou uma “fórmula mágica” oferecendo uma solução que só a beneficia, prejudicando outros trabalhadores, inclusive de empresas de entregas rápidas que pagam impostos e direitos trabalhistas.
Os governos de São Paulo e do Rio de Janeiro devem oferecer um sistema único que facilite a vida de todos os trabalhadores nas abordagens policiais e não compactuar com medidas que promovem segregação e discriminação no setor de motofrete.
Agora, nos comandos da PM é entregador iFood para um lado, saindo “rapidinho” e trabalhador geral para outro sendo revistado de cima a baixo, inclusive sua moto?
Isso não pode acontecer senhores governadores!
O SindimotoSP, em defesa de todos os trabalhadores do setor de motofrete, está solicitando à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo explicações sobre o assunto, que prejudica não só exercício da profissão, como abre precedente para mais discriminação aos entregadores.