Reformas da Previdência e trabalhista prejudicam trabalhador brasileiro

As comissões especiais das reformas da Previdência e trabalhista estão tratando com prioridade o assunto e pedindo urgência para as alterações ainda no primeiro semestre.


Na Previdência Social, a questão mais polêmica é o aumento da idade mínima para 65 e o tempo mínimo de contribuição para 25 anos. Atualmente, não há uma idade mínima para o trabalhador se aposentar. Pelas regras em vigor, é possível pedir a aposentadoria com 30 anos de contribuição, no caso das mulheres, e 35 anos no caso dos homens. Para receber o benefício integral, é preciso atingir a fórmula 85 (mulheres) e 95 (homens), que é a soma da idade com o tempo de contribuição. O valor da aposentadoria deverá cair e, para atingir os 100% do salário ou teto, a contribuição deverá ser, em média, 49 anos.


Já a Reforma trabalhista, as principais mudanças propostas pelo governo prevêem que negociações entre sindicatos e empresas prevaleçam sobre o que é estabelecido na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Se o projeto de lei for aprovado no Congresso, alguns itens poderão ser negociados, como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho menor, banco de horas em lugar de horas extras, trabalhadores e empregadores deverão decidir juntos sobre a entrada no Programa de Seguro-Emprego (PSE), entre outros.

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