Prefeitura de SP está com cofre cheio devido aumento na arrecadação de multas. Destino dos recursos? Ninguém sabe, nem o MP que pediu esclarecimentos ao governo municipal que até agora, não explicou.

De fato, a prefeitura de SP encontrou um meio de arrecadação financeira que vem “enchendo os cofres” da cidade. Em média, segundo matéria divulgada no Diário de SP de 4/11/2015 – editoria dia a dia São Paulo / Trânsito, a capital contabiliza desde julho, R$ 10 milhões a mais por mês em multas de trânsito. O interessante é que esse aumento coincide com o período que começou a redução de velocidade em várias vias públicas.


Entre janeiro e julho de 2015, a média mensal em arrecadação era de R$ 71,2 milhões, depois que começou a redução, esse valor saltou para R$ 84,3 milhões (setembro).


Vale ressaltar que esses valores são a soma das infrações e não apenas do excesso de velocidade. A CET nega-se veementemente a dizer quanto, de fato, foi o aumento nesse quesito. Estranho no mínimo.


Na matéria citada, o especialista em trânsito e presidente da Abeetrans Sivio Médici, declara que a redução ajudou a engrossar as estatísticas de arrecadação e que falta ao poder público da cidade educar mais ao invés de só punir.


A reportagem do jornal ainda cita motoristas que não concordam com a redução e desconfiam dos números apresentados pela prefeitura, já que, quem colhe e divulga, no caso a CET, é órgão público ligado aos interesses da própria prefeitura.


O SindimotoSP continua contestando a forma que o poder público municipal se posiciona diante do assunto, negando explicações do destino dos recursos, dados mais claros sobre quanto é arrecadado em relação a redução de velocidade, falta de campanhas educativas e pede que a prefeitura sensibilize-se com os motociclistas da capital que somam mais de 220 mil trabalhadores. 

                         O sindicato pede também:


  • Volta das motofaixas nas principais vias públicas
  • Bolsões de estacionamento para motofretistas
  • Criação e sinalização de corredores virtuais
  • Criação de programa de proteção ao motociclista
  • Fiscalização regular nas empresas clandestinas
  • Campanha educativas e de orientação para o setor

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