Parece brincadeira, mas não é | Somos contra a obrigação da ‘dancinha TikTok’

O SindimotoSP se posiciona totalmente contra a moda de ‘dancinhas’ de Entregadores no TikTok, conforme vem ocorrendo nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. É uma tendência em crescimento entre os usuários da plataforma. Os exemplos de flagrantes atuais são dos clientes da Amazon (principal empresa de entrega nos EUA ). Eles têm pedido aos entregadores que dancem às câmeras de segurança no momento de realizar as entregas. Uma situação humilhante e nada condizente com o trabalho do profissional. Muitos são penalizados por não cumprirem o desejo do cliente. Um absurdo sem igual!

NÃO É BRINCADEIRA

Uma brincadeira deve fazer todos seus participantes rirem, e os Entregadores nos Estados Unidos não estão rindo. Para a grande maioria é algo humilhante e de impacto direto em seu trabalho. Isso porque quem se nega a fazer as “dancinhas TikTok” recebem avaliações ruins ⭐⭐ dos clientes. Afeta em quedas significativas os ganhos e, em casos de recorrência, até a expulsão da plataforma. Um exemplo do poder dessas empresas em cima de seus colaboradores.

NÃO SIGAM ESSE EXEMPLO

A maioria das pessoas vê os países de primeiro mundo como exemplo. Mas esse tópico não deve ser seguido. É por isso que existem as leis trabalhistas no Brasil, a fim de evitarem essas humilhações ao trabalhadores. Veja se o cliente pede ao advogado, médico, farmacêutico ou qualquer outro profissional a se submeter ao mesmo. Os Motociclistas ficam a mercê da avaliação lançada nos aplicativos e, por isso, se sujeitam a situações tipo esta. Mas não vamos permitir isso por aqui! O canal de denúncia do Sindicato (contato@sindimotosp.com.br) está apto a receber todas as demandas dos Motoboys e Motociclistas neste sentido.

PRESIDENTE GIL

As tais ‘danças’ consumem muito do tempo limitado dos trabalhadores. Ainda mais com metas muitas vezes absurdas de serem cumpridas. Isso se acumula a outros aspectos de precarização deste modelo de trabalho e não podemos permitir virar moda aqui também no Brasil. Já temos muitas preocupações e estaremos de olho em todas as medidas de prevenção à prática realizadas pelas empresas responsáveis”, conclui o presidente Gil.

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