Luiz e Osmar são motofretistas e querem uma categoria forte, regulamentada e que lute pelos direitos


Luis Gustavo Miranda tem 24 anos, é do Setor Dia e está no motofrete desde os 18. Na profissão viu oportunidade de ganhar dinheiro e não ter maiores compromissos com cartão de ponto, hora pra entrar ou sair. Mesmo não querendo compromissos desse jeito, é responsável e sempre fez sua parte. No motofrete setor Dia, atualmente faz em média 5 entregas no esporádico. Diz que já chegou a 20. Tempos de crise diz. Ele mora em Diadema e trabalha em São Paulo, fez todo o Ensino Médio e na empresa que está hoje recebe salário, aluguel de moto e demais benefícios. Quando começou a trabalhar nas ruas, não era regulamentado, mas com o tempo viu a importância da padronização e se adequou. Ele acha que a regulamentação fortalece a categoria, dá força e que todos motoboys deveriam se regulamentar.

Osmar R. S. Júnior, de 27 anos, do Setor Delivery trabalhou os últimos 6 anos de sua vida profissional para o setor de Delivery na capital. Morador do Jardim Brasil – Zona Norte de São Paulo, antes de ser demitido, tinha jornada de trabalho das 18 às 23 hs de terça a domingo numa pizzaria. Folgava apenas na segunda-feira, dia que fazia ainda alguns bicos e resolvia assuntos particulares. Na execução do trabalho, era no mínimo 20 entregas, com ou sem chuva. Junior diz que, como pegou o setor já regulamentado, não teve problemas com adaptação, já que veio de outro setor. “A regulamentação é a melhor forma do motociclista ser respeitado porque faz curso de qualificação, usa equipamento de segurança e anda dentro da lei”, enfatiza.

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