Não é brincadeira: fim da circulação de motos entre os carros começou a ser discutida (novamente). Quer mais? Os parlamentares são favoráveis a proibição.
A alegação é que isso diminuiria acidentes envolvendo motocicletas, porém, não existem estatísticas oficiais que nesses espaços acontecem a maioria dos acidentes.
Muitas leis, de fato, ajudam o exercício da profissão, melhoram a qualidade de vida das pessoas e fazem a diferença quando sancionadas. Porém, outras quando não dialogadas antes da aprovação com as categorias profissionais envolvidas, o resultado é catastrófico.
Catástrofe é o que resultará caso seja aprovada a lei que
proibirá circulação de motocicletas entre os corredores colocando-as atrás dos carros.
Pense… só na região metropolitana de São Paulo com mais de
1 milhão e 500 mil motocicletas em fila atrás de carros? Além disso, o provável fim do motofrete, pois, se não existe rapidez e agilidade na entrega, porquê contratar motociclista profissional?
Os governos municipal e estadual, aqui de São Paulo, já
tentaram sem sucesso aprovação parecida, mas não conseguiram porque a lei em primeiro lugar traria mais problemas do que solução, depois, ela passaria por cima de outra lei que já existe e regula essa questão permitindo o tráfego de motos entre os corredores, e, por fim, não existem estatísticas oficiais que comprovem ser nesses espaços a concentração de acidentes com moto.
O SindimotoSP acredita que sinalização adequada, faixas
exclusivas para motocicletas, vias públicas conservadas, campanhas educativas e outras políticas públicas específicas para motocicletas diminuiriam, de fato, os acidentes.
O SindimotoSP não foi chamado para a primeira reunião, mas
já está se movimentando e estará representado na próxima do dia 25 no Auditório Senador Nelson Carneiro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
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