Motoboys MEIs deixam de receber benefícios garantidos para trabalhadores de regime CLT

Os motociclistas profissionais estão se submetendo a corridas seguidas sem intervalo, sendo estimulados à competição de tempo para ganharem brindes (capacete, jaqueta), e estão totalmente desprotegidos dos seus direitos trabalhistas, como férias, 13º, vale refeição, adicional de periculosidade , aluguel da moto, seguro de vida e garantias previdenciárias básicas, como aposentadoria e auxilio doença, jornada de trabalho, horas extras, cesta básica, além da reposição das despesas e aluguel da motocicleta.

Empresas de aplicativos promovem com isso concorrência desleal em relação a empresas convencionais express de motofrete e faz o motofretista abrir mão de direitos trabalhistas para trabalhar como MEI.

Na ilusão de ganhar mais e trabalhar menos, motoboys migraram para essas plataformas, abrindo mãos de suas conquistas e direitos. São obrigados a ser um MEI para realizar as tarefas para esses apps, que intermediam, determinam o preço e recebem pelos serviços realizados, desvirtuando a real atividade de uma empresa de tecnologia.

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