Lamentável a atitude da Rappi em relação ao motoboy que morreu a serviço da empresa

O profissional fazia entrega pela Rappi em Perdizes.
Procurada para ajudar no socorro, a atendente da Rappi disse para desativar o
sistema. Thiago de Jesus Dias, de 33 anos, foi socorrido pela cliente do
aplicativo Rappi, a advogada Ana Luísa Pinto que esperava a entrega. Ela contatou
a Rappi com o próprio celular do motoboy, que sofreu um acidente vascular cerebral
(AVC) em pleno exercício da profissão.

“Entramos em contato com a Rappi que, sem qualquer
sensibilidade, nos pediu para que déssemos baixa no pedido para que eles
conseguissem avisar os próximos clientes que não receberiam seus produtos no
horário previsto”, relatou ao portal G1.

Dias depois, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos
Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), emitiu nota de repudio falando sobre
a ‘fragilização das relações de trabalho’.
O que se percebe com isso, é a famigerada busca pelo lucro
absoluto das empresas de aplicativos no motofrete em detrimento à qualidade de
vida do motoboy, que tem trabalhado muito mais em longas jornadas para salários
quase equivalentes aos pagos pelas empresas de entregas rápidas, que inclusive
pagam todos os direitos trabalhistas para os motoboys.

A autoridades públicas precisam sensibilizar-se e criar
regras, através de leis, para que os direitos dos motociclistas profissionais
sejam respeitados.

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