Gringo e sua associação apoiam Loggi na divisão da categoria

Junto com o SindimotoSP e enquanto estavam como diretores do Sindicato dos Trabalhadores de Aplicativos, o Gringo e o Robson reivindicavam aumento das entregas, não superficialidades. Aliás, o que tem aumentado é o lucro dessas empresas.

Dividir para dominar… essa parece ser uma estratégia que a Loggi pretende por em prática no motofrete. Além de monopolizar o setor e praticar concorrência desigual com as empresas express, desfez o comitê de motoboys que reivindicava direitos para os motoboys de aplicativos criado em reunião com o Ministério do Trabalho em 2017.

Depois disso não aceitou mais reunir-se com o SindimotoSP, mas negocia com a associação do Gringo em reunião fechadas. Antes disso, todos que reivindicaram direitos e melhorias foram sumariamente barrados na plataforma, porém, o Gringo e sua diretoria continuam lá.

Agora, a Loggi disse que vai oferecer serviços para placa vermelha e cinza, ou seja, além da divisão, quem tem placa cinza vai receber menos ainda. Não será surpresa se, daqui algum tempo, todos os experientes motoboys que são placa vermelha serem também desativados do sistema. Aliás, enquanto motoboys com anos de rua que foram para a Loggi estão desativados, membros da associação ainda estão lá.

Percebe-se com essa ação da Loggi, apoiada pela associação, desrespeito a Lei Federal 12009 e Lei Municipal 14491 que exigem placas vermelhas para ser motofretista. Outa coisa interessante é que, o Gringo e o Robson quando estavam com o SindimotoSP, sequer admitiam a hipótese da Loggi não cumprir à lei. Inclusive falaram isso na frente do presidente da Loggi e advogados na reunião que aconteceu no Ministério Público do Trabalho e no Ministério do Trabalho e Emprego em audiência pública.

Vai entender…

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