Fragilizados no trânsito (?)

Parece haver
desinteresse em proteger os mais frágeis no trânsito. Não se vê atitudes
continuadas das autoridades para preservar a vida impedindo o aparecimento de
problemas econômico social que vão recair sobre as famílias e o próprio
governo.


São mutilados e outros lesionados que chegam aos prontos
socorros muitos sem possibilidade de recuperação que evoluem para óbito. Outros
com incapacidades temporária ou definitiva passando a cadeirantes ou
dependentes de cuidados de enfermagem permanente.

É sofrimento para todos nós.
Sair de uma UTI como profissional de saúde para informar a família à evolução
desfavorável de um acidentado de trânsito e mais tarde informar sobre o óbito,
é triste, muito triste para aqueles que pretendem preservar vidas. Pior, não
havia uma doença em evolução, era um indivíduo que subitamente foi transformado
na via pública num doente.

E para isso, não é tomada nenhuma medida cautelar.
São manchetes da mídia todos os dias. Ninguém tenta transformar o pedestre em um
usuário da mobilidade segura. A proteção maior, de longa data, parece
direcionada para os veículos médios e pesados. Após isso, faixas exclusivas
foram intensificadas para proteção dos motociclistas, mas já foram
interrompidas passando a ser prioridade construção de ciclo faixas para
proteção dos ciclistas. 

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