Doria recorre de decisão sobre velocidade na marginal, diz Jornal Agora na edição de hoje. O que pensa o SindimotoSP?

A Prefeitura de São Paulo recorreu ontem da liminar (decisão provisória) que barrou o aumento da velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros, uma das promessas de campanha do prefeito João Doria (PSDB). Leia mais aqui.


O SindimotoSP também é contra a decisão do juiz Luiz Manoel Fonseca Pires da Vara da Fazenda Pública (?), que impede a volta das velocidades nas marginais Tietê e Pinheiros.


Colocar nas marginais a culpa da violência do trânsito de São Paulo é no mínimo falta de conhecimento sobre o tema. Ainda achamos estranho que a velocidade caiu na gestão do ex-prefeito Haddad, mas continuou e continua morrendo um motociclista por dia. Detalhe: não é nas marginais e sim em todas vias públicas da cidade. Se velocidade fosse a maior culpada, não poderíamos ter sequer, veículos andando em qualquer lugar.


Portanto, o que causa acidentes é imprudência, seja onde for.


Outra pergunta que não quer calar é, por quê uma associação de ciclistas urbanos, ou seja, só andam de bicicleta nas vias públicas, tem que exigir limites de velocidade para veículos? Nosso entendimento e que deveriam exigir ciclovias, que usuários de bike parassem de furar sinal vermelho ou andar nas calçadas, além de desrespeitar faixa de pedestres e regras de trânsito etc.


É preciso entender que marginais são pistas expressas e não são locais apropriados para ciclistas ou pedestres. Elas são vias projetadas para agilizar o trânsito principalmente para quem deseja cruzar à cidade ou até chegar as estradas. Ao contrário do que dizem alguns desconhecedores do assunto é que inúmeras cidades pelo mundo possuem corredores como as nossas marginais com limites de velocidade acima dos 90km/h e não se contabiliza acidentes há anos porque ali existem proibição de tráfego de bicicletas e pedestres. 


Andar nas Marginais com velocidade reduzida era estratégia de arrecadação de multas, empreendida pela gestão Haddad e não devemos pactuar mais com isso numa cidade que é ágil por natureza. Ah, só para lembrar, a indústria de multas do senhor dos radares gerou investigação do Ministério Público.


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