Aproximadamente há quatro anos, ganha força no Brasil um termo utilizado como “A modernização das relações do trabalho”, aplicada também ao Motoca. Na prática, traduzindo esses dizeres, é nada mais do que os patrões retirarem direitos da classe trabalhadora.
AS VANTAGENS SÃO:
1) Registro em carteira;
2) Recebimento de salário;
3) Jornada de trabalho;
4) Férias;
5) Benefício de transporte;
6) Aviso prévio;
7) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
8) Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
9) Abono salarial;
10) Descanso semanal remunerado (DSR);
11) Faltas justificadas;
12) 13º salário;
13) Seguro-desemprego.
Agora pergunto:
É JUSTO O MOTOCA FICAR SEM DIREITOS? Essa modernização que tanto pregam por aí, nada mais é do que ESCRAVIDÃO, PRECARIZAÇÃO, DESRESPEITO TOTAL COM O TRABALHADOR.
O que fazem hoje com os Motocas vão totalmente contra os direitos necessários para a dignidade humana. Veja bem: os Motoboys e Entregadores atuais, muitos deles, não têm registro, trabalham mais de 12 horas por dia, não têm direito a falta justificada, não possuem férias, 13º salário, garantias legais caso sofram acidentes, seguro-desemprego, entre outros.
Por isso e muito mais há anos atuo na defesa dos Motoboys, a fim de garantir, no mínimo, esses 13 direitos citados acima. As empresas que já lucram bilhões se negligenciam e apoiam camufladamente a precarização da classe. Aproveito o tema, para repudiar recente pesquisa do Ibope, quando diz que 70% dos Motoboys não querem carteira assinada.