SindimotoSP na guerra contra as empresas de aplicativos obtém importante vitória, em especial, contra a Loggi



O SindimotoSP não tem medido esforços na luta pelos companheiros motociclistas do setor de aplicativos de motofrete e tirou, em especial, a Loggi da zona de conforto, definitivamente, ontem (29/8), data da assembleia do sindicato com os trabalhadores desse setor. Isso mesmo!


Sabendo da assembleia que o SindimotoSP realizaria ontem, a empresa buscou na justiça liminares para impedir o ato, enviou notificação extrajudicial em nossa sede e, ainda disponibilizou um pequeno exército de advogados na porta do galpão principal (no dia da manifestação) para explicar aos trabalhadores o que não pode ser explicado. Houve, da parte dos referidos “doutores”, a tentativa de dissuasão do movimento que começou de madrugada e durou o dia inteiro, feito pelos próprios trabalhadores motociclistas insatisfeitos da Loggi, perto do galpão principal. Os companheiros não arredaram o pé e não se intimidaram. Até a PM (várias vezes presente com muitas viaturas) foi chamada pela empresa, mas ao verificar que os trabalhadores estavam respeitando as orientações das liminares, se retirava.


Perguntas que não querem se calar: se a Loggi está tão certa do que faz e como age, porque toda essa logística e gasto? Não seria mais fácil passar o custo com advogados para os motoboys que estão nas ruas sob sol, chuva etc? Onde fica o compromisso da empresa com a qualidade de vida do trabalhador motociclista?


Mais uma vez, isso mostra que a Loggi na força tenta tirar os direitos dos trabalhadores… até de se manifestarem e pedir ajuda ao SindimotoSP, situações estas garantidas pela Constituição Federal. O nome disso é “prática anti sindical e o SindimotoSP buscará os meios legais para rebater e combater essa injustiça cometida pela empresa não permitindo o trabalhador de participar de assembleias garantidas por lei.

As ações da Loggi para conter o ato, mostra importante vitória do SindimotoSP e que estamos no caminho certo. Ela não pode (e nem vai) brincar com o sindicato, que já fez denúncias no Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e aguarda posicionamento final. Isso contempla também a satisfação de que nossa parte como representantes legítimos do setor de motofrete, em todo esse caos que a empresa tem causado no setor, está sendo feita. Salientamos que defendemos todo e qualquer ato de grupos independentes que também desejam melhorias e conquistas para os motoboys.


Agora, iludido com uma desculpa que é MEI, que é autônomo (mas que aqui para nós, não tem autonomia nenhuma de ditar preço, quando e como quer trabalhar e até o direito de se manifestar), o trabalhador ainda não enxerga as verdadeiras intenções das empresas de aplicativos, que é apenas lucrar, dar mais dinheiro aos investidores e deixar o motociclista profissional por conta e sorte própria.


Pensem, por exemplo, nesses anos que os valores da corrida tem baixado, que se sofrerem acidentes estarão a própria sorte, que não são MEIs, mas estão sim, tendo seus direitos negados, que trabalharam anos e que, desligados sem justificativas, saem com uma mão na frente outra atrás, literalmente falando, é claro!


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