Redução de velocidade deveria ter outros critérios para marginais Tietê e Pinheiros

O SindimotoSP é a favor da vida e queda dos números de acidentes com motos, porém, recomenda que algumas observações sejam feitas porque
só a diminuição da velocidade não é a solução dos problemas para diminuir fatalidades.
Faz-se necessária política pública que atenda os requisitos do
programa “Década de Segurança 2011-2020”, da ONU, que visa redução de mortes no
trânsito até o final dessa década.
Outro ponto importante é que essa redução deveria ser
gradativa até chegar um limite que também não
“emperre” ou “tire” a agilidade da prestação de serviços do motociclista
profissional que anda nas marginais.
O
SindimotoSP acredita que deveria também existir critérios específicos para os
motociclistas profissionais como:
1.   
Definição e normatização de espaço próprio para motocicleta andar.
2.   
Sinalização e identificação física dos corredores já existentes nas vias.
3.   
Criação de faixas de segurança específicas à esquerda para as motos.
4.   
Programas e campanhas de educação voltados para motociclistas e carros.
São Paulo tem uma Lei Municipal 14.488/05, FMDT –
Fundo Municipal de Desenvolvimento do Trânsito, que obriga a prefeitura a
investir todos os recursos arrecadados com as multas em ações voltadas a redução
dos acidentes, o que não se observa para o caso das motocicletas. Isso precisa
mudar.
Estatísticas

Em 2014, mais de 10,4 milhões de multas foram
aplicadas na cidade. Desse total, 30% das multas foram por excesso de
velocidade. As colisões laterais corresponderam a 30% dos acidentes. A
arrecadação passou de R$ 850 milhões. Morreram no trânsito mais de 500
motociclistas em 2014. Dados do DPVAT, somente da cidade de São Paulo, apontam
que mais de 4 mil motociclistas tiveram acidentes que resultaram em invalidez
permanentes. As marginais Tietê e Pinheiros corresponderam em mais de 20 % das
mortes no trânsito envolvendo os motociclistas.

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