Trabalhadores de aplicativos no delivery fazem greve na Itália por direitos trabalhistas

Ciclistas italianos se organizam para reivindicar direitos trabalhistas. Foto: divulgação.

Dentre
várias queixas dos trabalhadores italianos, a principal foi
que a empresa Foodora depois de ter atraído milhares
para o sistema App, mudou a forma de pagamento fixo prometido e passou a pagar
só a cada delivery (você já ouviu essa história?).



ACREDITE… isso não é mera coincidência com o que está acontecendo com os trabalhadores de aplicativo no Brasil. TODAS as empresas de app seduzem o trabalhador e, quando dentro do sistema, ela DOMINA. Insatisfeito é excluído sumariamente.



Veja algumas situações absurdas
da empresa de app na Itália

  1. Criou contratos com os entregadores (também considerados
    autônomos) que permitiu evitar cumprimento de leis trabalhistas.
  2. O lucro absurdo que tiveram com
    os trabalhadores semi-escravos rendeu uma venda
    de milhões de euros da marca Foodora para um grupo de
    investidores.
  3. A Foodora se recusou a conversar com o
    sindicato escolhido pelos próprios trabalhadores para representá-los.
  4. A prefeitura das cidades chamaram a Foodora para reunião, mas a empresa não compareceu.

O que os trabalhadores reivindicaram nas paralisações que fizeram

  • Abolição do contrato de
    “colaboração temporária”.
  • Introdução de contrato
    flexível de meio-período.
  • Salário básico (7,50
    euros por hora) com bônus variável (1 euro por entrega) + 
    Pagamento por entrega.
  • Não retaliação ou punições disciplinares aos trabalhadores em luta.
  • Um canal
    formal e direto de comunicação com o empregador.
Na Itália, o Ministério do Trabalho e as prefeituras se mostraram solidários aos trabalhadores e tentam encontrar soluções para as divergências.


Leia todo o artigo originalmente publicado pela página Struggles in Italy aqui ou traduzido ao
português pelo
Passa Palavra aqui. 

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