Trabalhadores de aplicativos no delivery fazem greve na Itália por direitos trabalhistas
Ciclistas italianos se organizam para reivindicar direitos trabalhistas. Foto: divulgação. |
Dentre
várias queixas dos trabalhadores italianos, a principal foi que a empresa Foodora depois de ter atraído milhares
para o sistema App, mudou a forma de pagamento fixo prometido e passou a pagar
só a cada delivery (você já ouviu essa história?).
ACREDITE… isso não é mera coincidência com o que está acontecendo com os trabalhadores de aplicativo no Brasil. TODAS as empresas de app seduzem o trabalhador e, quando dentro do sistema, ela DOMINA. Insatisfeito é excluído sumariamente.
Veja algumas situações absurdas
da empresa de app na Itália
- Criou contratos com os entregadores (também considerados
autônomos) que permitiu evitar cumprimento de leis trabalhistas. - O lucro absurdo que tiveram com
os trabalhadores semi-escravos rendeu uma venda de milhões de euros da marca Foodora para um grupo de
investidores. - A Foodora se recusou a conversar com o
sindicato escolhido pelos próprios trabalhadores para representá-los. - A prefeitura das cidades chamaram a Foodora para reunião, mas a empresa não compareceu.
O que os trabalhadores reivindicaram nas paralisações que fizeram
- Abolição do contrato de
“colaboração temporária”. - Introdução de contrato
flexível de meio-período. - Salário básico (7,50
euros por hora) com bônus variável (1 euro por entrega) + Pagamento por entrega. - Não retaliação ou punições disciplinares aos trabalhadores em luta.
- Um canal
formal e direto de comunicação com o empregador.