Antes, os motociclistas profissionais de aplicativos ganhavam mais, trabalhavam menos e tinham concorrência baixa. Em menos de três anos, os mesmos motociclistas ganham bem menos, trabalham mais e veem a concorrência entre as entregas aumentar cada vez mais entre os trabalhadores. Além disso, o custo só aumenta cada vez mais e mais para quem está como MEI para os aplicativos.
Enquanto isso, Loggi, Rapiddo, Rappi e outras que exploram a categoria só observam de longe os motofretistas cada vez mais descontentes, não oferecem assistência nenhuma em caso de acidentes ou óbitos e o pior: não se importam com a categoria porque promovem divisão entre os motocas, praticam concorrência desleal com as empresas de motofrete express, fazem dumping social e precarizam relações trabalhistas.
Os motoboys pagam cada vez mais para trabalhar no setor e as empresas de aplicativo não retornam os investimentos que ganham para o motociclista cada vez mais endividado.
Agora o motoboy trabalha mais tempo e roda muito mais para garantir o mínimo possível de salário.
Veja a concorrência, saltou de mil para cinco mil em aumento de 260% de motocas na rua.