Continuamos insistindo: redução de velocidade só funciona com uma série de ajustes e discussão envolvendo todos os participantes do trânsito

Está comprovado que a diminuição de velocidade nas Marginais Tietê e Pinheiros não traz o resultado esperado, pelo contrário, tira a mobilidade da cidade. Efeito maior seria percebido com uma série de ações conjuntas para que de fato a redução de acidentes e mortes diminuam.


Veja o que disse  Paulo Bacaltchuck, professor da Universidade Mackenzie e defensor de limites de velocidade maiores nas vias, para o portal Estadão… “não deveria ter pedestre, ambulante e ciclista andando na Marginal, que é uma via expressa projetada para carros andarem a 100 km/h. Essas passagens devem ser construídas segregadas, em pontes ou passarelas”. “As Marginais são a aorta, e a cidade tem de se movimentar”, completou. 


O SindimotoSP preza pela vida e deseja menos acidentes e óbitos no trânsito, mas não pode apenas observar a categoria sofrer com os limites de velocidade impostos pela atual gestão. É preciso, no caso das Marginais e vias como as Avenidas Bandeirantes e 23 de maio, obedecer o que foi estipulado por estudos técnicos do Contran / Denatran, que determinou as velocidades quando se pensava que naqueles espaços apenas circulariam veículos. Ali, como em outras ruas que os índices de morte não caem, é preciso ter fiscalização da prefeitura contra ambulantes que colocam suas vidas e de outros em perigo e ações enérgicas, como construções de passarelas, melhor sinalização, campanhas educativas de trânsito etc.


O SindimotoSP também orienta que os motociclistas obedeçam os sinais de trânsito, dirijam com prudência, usem equipamentos de segurança, entre outros cuidados para evitar acidentes.


Ah, estamos de olho na promessa!

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