Peças de motos serão obrigadas a ter selo do Inmetro em 2016

Multa para empresa
fora do padrão chegará a R$ 1,5 milhão. Medida é válida para escapamento, coroa
– pinhão e corrente.

Falta menos de um ano (data limite é 19 de março) para fabricantes
e importadores de peças venderem correntes de transmissão, coroas – pinhões (jogo conhecido como “relação”) e
escapamentos de motos que possuam a certificação do Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Relação terá que ter selo do Inmetro. Indústria ou loja que desobedecer a lei pagará multa e terá produtos apreendidos.


De acordo com portaria publicada
pelo órgão, as empresas têm até 19 de setembro de 2015 para certificar os
produtos. A partir da segunda quinzena de março do ano que vem, multa e apreensão das
mercadorias são algumas das punições.

Nas lojas, os comerciantes de varejo terão até 19 de março
de 2017 para vender os componentes sem certificação que estão em estoque. De
acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças
(Anfamoto), este conjunto de peças representa a maior parte das vendas do setor no
Brasil. Além de padronizar as peças, a medida trará melhor qualidade aos
produtos.


Segundo especialistas do assunto, a indústria brasileira é
vítima de uma concorrência desleal e predatória de marcas que inundam o mercado
com peças de preços mais baixos, sem qualidade e, muitas vezes, sem origem. No caso de quebra, defeito ou problemas, o consumidor não tem com quem reclamar.

SindimotoSP aposta na padronização e certificação do Inmetro

Segundo o sindicato, peças com qualidade trarão mais segurança ao motociclista profissional no exercício da função, já que esse profissional, é o maior cliente das motopeças. Em média, a cada 4 meses, uma “relação” precisa ser trocada. Já o escapamento, em torno de 1 ano e meio.

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