Sindicato fantasma pode representar uma categoria?

Essa é a primeira pergunta que fazemos. Como, um
sindicato com diretoria formada por empresários (que nem se sabe a origem
deles) e não por trabalhadores do setor de motofrete pode assumir a
representatividade de uma categoria tão grande, vital e de suma importância
para o Brasil como a nossa? Essa é a segunda pergunta que dá abertura para
outras como quem, de fato, está por trás desse sindicato de gaveta?

De onde vem
o dinheiro que sustenta a estrutura montada e paga os altos salários da
diretoria há anos se não existe arrecadação vinda do motociclista profissional?
Quando e quem são os 300 trabalhadores que elegeram tais representantes e quais
empresas de motofrete trabalham? Quem são os sócios desse sindicato que pagam
contribuições mensais? Por que o trabalhador motociclista não consegue se
associar ao referido sindicato e quando poderia consultar os diretores para
defendê-lo diante das injustiças que a empresa comete contra ele, ninguém o
atende?



E o pior: o local referido como sede desse sindicato aproveitador está
sempre de portas fechadas e protegido por muros altos, inclusive com arame
farpado, parecendo mais uma fortaleza, não um sindicato. Por que foi encontrado
no sindicato em uma batida da polícia armas de fogo? E, para finalizar, quando
foi realizada a assembléia e a eleição que elegeu tal sindicato?

São tantas perguntas que canalizam
numa única resposta possível de explicar a situação:
fraude!

Fraude essa que levou a justiça ao erro. O correto
seria, diante desse quadro, uma grande assembléia realizada pelos trabalhadores
do setor para que eles escolhessem quem os representaria através de voto
democrático e não através de liminares desse sindicato “comprado” obtidas com
documentação falsificada, com listas de presenças falsas, diversos golpes e
mentiras.

Esta falcatrua, falta de compromisso com os
companheiros e interesse apenas financeiro é o que fez esse sindicato mentiroso
que tenta enganar empresas e motociclistas. Ele tem apoio de instituições
duvidosas e que não tem compromisso com o trabalhador, possui ainda diversas irregularidades,
falsos representantes do setor na diretoria eleitos de forma irregular e com
lista fraudulenta, presidente laranja, processos de falsificação, estelionato que
já foram denunciados para o Ministério Público, do Trabalho e Emprego, Super
Intendência Regional do Trabalho e Emprego e até a Organização Internacional do
Trabalho por práticas criminosas contra motociclistas que não conseguem
informações nem por telefone nem ao se dirigirem para a suposta sede que, ainda
tem contra si, BOs na Polícia Cívil devido a apreensão de armas no local que
deveria atender trabalhadores com diplomacia e não com bala.

Quem de fato deve ser o representante
de uma categoria?

Como dito no início do texto, representatividade
deve ser dada a quem trabalha em prol da classe e legitimamente pelo
trabalhador que escolhe pessoalmente em votação democrática quem os
representará.
Esse foi o caso do SindimotoSP, escolhido por quase
5 mil trabalhadores que apresentaram documentos (RG, CNH e holerite com ata
registrada em Cartório) em eleição acompanhada pelo  Ministério do
Trabalho.

Representatividade se faz com
trabalho

Antes de 2007, a categoria era abandonada e sofria
nas mãos dos empresários, além de trabalhar em regime de semi-escravidão.
Quando eleito democraticamente pela categoria, Gilberto Almeida dos Santos, o
Gil, iniciou trabalho. Pais de família que desejavam melhores condições de
trabalho e futuro digno para si próprio e famíliares viram que ele poderia
mudar a situação.

A partir daí, Gil e sua diretoria obtiveram incansavelmente
conquistas e vitórias espetaculares como,
na área trabalhista com homologações gratuitas,
centenas de processos judiciais ganhos para o trabalhador, mesas redondas junto
a DRT-SP, Convenções Coletivas de Trabalho que melhoraram a vida e o trabalho
do motofretista (com piso mínimo, aluguel de moto, VR, cesta-básica, seguro de
vida obrigatório etc) e a principal: reconhecimento pelo próprio Ministério do
Trabalho da atividade de motofretista como profissão.

Essas conquistas não
pararam e vieram também no
Governo Federal com a aprovação da Lei Federal
12.009 que regulamentou a categoria, a Lei Federal 12997 que autorizou o
pagamento da periculosidade aumentando em 30% o salário do trabalhador, a
aprovação da Resolução 350 do Contran – Curso 30 horas, que qualifica o
profissional, a linha de financiamento de 100 milhões – FAT MOTOFRETE e, ainda,
a aprovação da Lei Federal 12.436 que proíbe a empresa de apressar o
motociclista na entrega, entre outras.

Junto ao Governo Estadual, o SindimotoSP derrubou o
veto da garupa, obteve mais de 30 mil cursos gratuitos, com o DetranSP
conseguiu nas Portarias 1974 e 830 qualificação, desburocratização e
procedimentos padrão do órgão  na regulamentação em todo Estado de São
Paulo, obteve outra linha de financiamento para compra de moto zero pelo Banco
do Povo Paulista e muito mais.

Também, com gestão forte
no
Governo Municipal, conseguiu a derrubada do veto a Garupa na cidade
de São Paulo, a aprovação da Lei Municipal 14.491, o fim das proibições de
circulação de motos nas marginais Tietê e Pinheiros, além da Avenida 23 de
Maio, obteve mais de 10 mil cursos gratuitos pela CET – CETET, obteve a criação
de 5 mil novas vagas para motociclistas nos bolsões de estacionamento e muito,
muito mais. Basta acessar
www.sindimotosp.com.br
e ver nossa história completa.

Quem deve representar a categoria
então?

Aqui mostramos parte das ações realizadas em prol dos
motociclistas em todos os níveis, nossa luta não pode parar, temos que
continuar sempre aprimorando soluções para melhorar a imagem dos motociclistas
diante da sociedade e dos governos, além de buscar melhores salários e
benefícios. Sabemos que se trata de um problema, a representatividade
sindical, e para resolvê-lo é preciso participação de todos. Só assim
conseguiremos oferecer condições dignas de segurança, trabalho e mobilidade aos
motociclistas profissionais.

Respeitosamente,

Gilberto Almeida dos Santos (Gil)

Presidente do SindimotoSP

Participe também dessa luta. Junte-se a nós.

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