A importância do uso do capacete para o motociclista

Somente
até abril de 2018, a motocicleta foi o veículo com o maior número de
indenizações pagas pelo Seguro DPVAT. Neste curto período de tempo, 6.125 motociclistas
perderam a vida no trânsito brasileiro e outros 66.462 adquiriram sequelas
permanentes. Os dados alarmantes são da edição de abril do Boletim Estatístico
da Seguradora Líder, empresa responsável pela operação do Seguro DPVAT no
Brasil.

Pensar
no que pode ser feito para alterar essa realidade é um grande desafio que
começa pela adoção de medidas de segurança consideradas simples pelos motociclistas,
como o uso do capacete.

A
obrigação deste importante instrumento de segurança surgiu junto com o Código
de Trânsito Brasileiro (CTB), em 1997. Desde então, para circular nas vias
públicas, seu uso é obrigatório tanto para condutor quanto para passageiro da
motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo e quadriciclo motorizados, devidamente
afixado na cabeça pela cinta jugular e engate por debaixo do maxilar. Nos
termos de legislação, em 2013, o uso do capacete ganhou novas vertentes: a
Resolução nº 453/2013 veio para disciplinar o seu uso, estabelecendo quais
modelos são permitidos e quais são proibidos.

Os
capacetes do tipo “coquinho” foram proibidos pela legislação, já que não
atendem os requisitos mínimos de segurança. A eficácia do uso do capacete é
comprovada através de estudos que demonstram que seu uso previne cerca de 69%
dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. No entanto,
para assegurar essa proteção, o ideal é escolher bem o modelo.

Algumas dicas
são comprar capacetes apenas com o selo do Inmetro, de cores claras para
facilitar a visibilidade, além de evitar adquirir capacetes usados.

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